quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Quem me desmentir é porque não quer mamar na vaca!
Mas este genocida sempre foi referência de masculinidade.

E o que acontece quando um moleque covarde vira referência de masculinidade?
Fica evidente no título do artigo do JovemPanista Augusto Nunes, "Fiz o que qualquer homem faria".

O artigo, com tal título é a autodefesa do viril jornalhista após o infame episódio.
Profissional defensor do indefensável, os JovemPanistas contratualmente em seu mister, eclodem de manhã e tarde e noite no privilegiado espaço de alcançe nacional, seja para breve comentário ou extensivo programa, pra defender o indefensável.
E quando a Vaza-Jato tornou Sergio Moro indefensável, o interépido Augusto Nunes já não tinha o que dar nó em pingo d'água a semana toda de manhã de tarde e de noite.

Foi tão exaustivo que quando chegou no fim da semana já estava ele próprio convencido de que era razoável excitar todo o seu privilegiado espaço de radiodifusão pra mobilizar a opinião publica pela, ATENÇÃO, perda da guarda de seus filhos adotivos pelo jornalista do outro veículo que publicou a matéria.

Repetindo: no exercício de seu ofício de defender o seu indefensável Sérgio Moro a qualquer custo, o homem viril envolveu os filhos .. do jornalista.

Envolvendo crianças numa disputa inengendrável, literalmente covardia, o homem másculo ainda fez questão de não ser denominado covarde, desferindo um soco na cara do pai humilhado.

E como se já não estivesse tudo indiscutível, revistas e portais importantes começaram a semana dando espaço pro Augusto Nunes sorrir de terno e relógio em pulso, com o título "Fiz o que qualquer homem faria".

Hoje o Augusto Nunes tem a carreira cada vez mais sólida, o currículo cada vez mais cachorro grande, e o genocida ainda é referência de masculinidade.

Reparando isso, há quantos anos atrás já começamos a reclamar nossas reclamações antecipadamente, invevitavelmente vindo-nos a ser amordaçados por desaforos? E ainda nada de braço a torcer dos covardes.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

CD Davi e Golias (em construçaão)

"não existe adulto /  as crises esticam cordas"

Quando cada um nasceu
o mundo já era velho

As crises esticam cordas
Todo ciclo de vida tem crises,
e as crises esticam cordas.

O ciclo de vida de um organismo
ou ciclo de vida de um discurso?
A crise de um discurso
ou a crise de um organismo?

A crise do organismo estica a corda do discurso,
A crise do discurso estica a corda do organismo.


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"Reductio Ad Individuum"

Por esse alçapão o Golias entala e não cai
aqui é só o Davi que entra pelo cano

O liberalismo é pá de cal
é o alçapão da redução ao indivíduo

nessa isonomia, o grosso ri o fino cai

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Orgi

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Pregando no deserto, Moisés sozinho, ó que sonoro, vamos fazer um sonzinho 

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"Too big to não revidar"

A isonomia
é uma olaria
que fabrica os tijolos
que o Golias revida no Davi

Privado das pedras pelo espírito esportivo
o Golias aquece o mercado recebendo tijolinhos
gerando assim emprego pro motorista,
pro tratorista pro manobrista
pra quem traz lenha pra olaria
toda uma cadeia
Golias é too big to não revidar

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

 A= Atibaia; B = Bessias; C= Celso Daniel; F = Foro de São Paulo, O = Odebrecht, T = Triplex...

LEMBRAM??  Consegue lembrar o prazer quase enciclopédico dos patriotas?
Enciclopédia, que fome intelectual habita o cidadão médio!
Tá a aí uma fonte de riqueza que não foi capitalizada pelos "lobos do homem": a propensão inata para uma formação universal.

É o modo de produção que nos castra. Se vc manjar de elétrica, quem vai contratar o eletricista?

Pensar em uma formação universal pro cidadão claramente frutificaria em tudo de bom. Hábito convergente multiplicador, exponencial, ciclo virtuoso.

Mas na mesquinha lógica da economia individualista de crescimento infinito (não digo mais capitalismo pra não soar too bolchevique) cada alienação significa um ramo de mercado pra se investir. 

 

Resultado que hoje ninguém sabe fazer seu serviço direito, nem no banco mais...


 
Não falo mais "capitalismo" pra não soar too bolchevique. Agora falo "premissa da economia individualista de crescimento infinito"

 Uma declaração de 2019 do Paulo Guedes, me tocou mais do que quaisquer declarações do terrorista presidencial.

Guedes diz de passagem numa entrevista, que "no futuro só haverá 4 idiomas no mundo."Ou seja, a extinção de patrimônio imaterial ancestral.


!
Ora! As projeções de extinções (em geral)são justamente a crítica fundamental ao projeto que Guedes representa o cxxxxxxxxxx lxxxxxx.


Nunca se esqueça das faunas de microorganismos, e artrópodes que já se extingem em taxas diárias de desmatamento. Depois pense no patrimônio imaterial milenar ancestral da cultura humana não ocidental, que vai virar fumaça se não souber virar mercadoria.

A naturalidade quase zombeteira com que Guedes se apropria das projeções de extinção, me dá tela azul.

Ele inexorabiliza a extinção, exime a responsabilidade. "Não há alternativa, combinado? Não se fala mais nisso, já estamos redimidos, agora goze quem puder...."
 
Essa perversidade deriva da ignorância? Ou um niilismo hedonista? cruzes!

Dá um amargo na orelha escutar isso.

 

Conversando aqui ficou-me claro que é bom desambiguizar uma coisa:

Pra suas relações interpessoais, o Liberalismo é e sempre será a melhor ideologia. Não há dúvida quanto a isso!
O que rogamos, é que não descuide transbordar a retórica liberal pra política, e saúde pública.

Na sua relação interpessoal, pra fazer um comentário apaziguador, ou dar uma opinião aparentemente sensata: o Liberalismo, com sua "redução ao indivíduo", é a sensatez sedimentada pelos melhores cérebros, por séculos, no fundamento da nossa sociedade.

A "redução ao indivíduo", é o ardil retórico que produz a retórica liberal padrão ouro. Essa redução pode ser um arremate falacioso, quando transbordada pra política e saúde publica.

domingo, 3 de janeiro de 2021

"A equação da adesão, ou dos processos de adesão"

 "A equação da adesão, ou dos processos de adesão"

A adesão é algo que precisa de adesão pra funcionar.
Quanto menor a adesão,
tanto menos a adesão surte efeito.
Mais fácil fica boicotar a adesão,
mais tentadora a desadesão.

Então é um ciclo vicioso
de desadesão e boicote,
de boicote e desadesão.

Portanto é covarde e fácil,
lucrar e financiar o boicote à adesão,
e aqui entra a crítica ao liberalismo,
com sua reductio ad individuum.