"Não matarás"
COMO não matar?
O "não matarás", não é nada óbvio não.
O "matarás" sim, é óbvio: uma criança com bullying já é capaz
de concluir sozinha 'preciso matar o Juquinha',
E já de cabelo branco, ainda diz justo o Datena,
em rede nacional, e dando seu melhor pra soar sensato:
´olha, sou contra pena de morte,
mas nesse caso tem que matar um sujeito desse...
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Ou seja,
se nossas instituições rudimentares não têm o que fazer com o indivíduo,
o "não matarás" já fica maior que nossa cabecinha liberal.
Como? COMO não matar o desgraçado, meu deus?
O "não matarás" é profundo, ele se desdobra.
O pastor faz sermão sobre "dar a outra face",
que "não é literalmente isso, veja que sermão...".
Mas o dar a outra face, assim como a Bíblia inteira,
são apenas reflexões desdobradas do complexo "não matarás".
O que tanto ensinam entre as 4 paredes do templo,
que em 3500 anos ninguém aprende nem mesmo o 'não matarás',
a primeira sabedoria ao botar o primeiro pé fora do Éden?