Isso que aí está, não vai sair,
como nunca deixou de sempre estar -
é a isonomia do Golias
é o vitimismo do colosso.
quarta-feira, 26 de maio de 2021
A história da democracia é a história da manipulação das massas(!)
Em sua origem, somente os proprietários podiam votar.
Claro,
a minoria rica nunca teve representatividade demográfica - perderiam sempre.
Mulheres, escravos, imigrantes, anafabetos,
somente foram absorvidos no direito ao voto
com a evolução das mídias à hackear-nos em opiniões preguiçosas
manipulando-nos contra nossos próprios interesses.
quarta-feira, 12 de maio de 2021
"Quimera invencível"
Quimera invencível,
domingo, 9 de maio de 2021
rascunho
"Ter uma opinião"
'Ter uma opinião'
tolice triplamente qualificada!
'Ter, uma, opinião'
cada palavra é altamente problemática.
Primeiro que ninguém "tem" uma opinião:
filia-se à uma opinião dentre as possíveis.
As opiniões possíveis estão num espectro de combinações possíveis.
Decorre o segundo: "uma".
O bem comum exige tanto do tolo quanto do sábio,
que sejam capazes de múltiplas opiniões compreender.
Oa, se um dilema é insolúvel, então permanecerá em aberto.
Se está em aberto, a realidade é um Y, uma bifurcação, um espectro, então,
à que serve filiar-se a "uma" opinião? Ao mau comum.
Linearizar uma quimera, erigir de areia é liberade que não temos:
pois lá na frente ninguém é forte pra dar o braço a torcer,
adulto não aguenta quedar sem chão sob os pés.
Terceiro que "dúvida" não é "opinião".
"Na minha opinião, beltrano tem tal objetivo".
Esta é uma ótima dúvida. É dúvida sua e de muitos outros.
Inclusive beltrano, valoriza sua dúvida, pois é ponto de partida pra que todos entendam que o buraco é mais embaixo.
"Na minha opinião, as feministas querem aborto pra dispensar o preservativo"
"Na minha opinião o Boulos quer legalização pra usar drogas nas escolas"
São ótimas dúvidas, são sementes benvindas de se esclarecer, valorizadas pelos próprios sujeitos.
Mas como "opinião", à que servem? A semente vira pedra.
quinta-feira, 6 de maio de 2021
"Somos mutilados"
quarta-feira, 5 de maio de 2021
"Mercado em rédea curta"
A questão é que ele deita em cima de nós. E o cochilo pode bem ser uma noite de mil anos.
Se a gente não criar o mercado em rédea curta, ele será um playboy na esbórnia.
Pra quê?
Pra que o fetiche de criar o bebezão a pão de ló, como se fosse um deus-Vulcão, que sorve nossa pureza em pedra de holocausto?
"Quem quer, consegue"